domingo, 1 de julho de 2012

O peso da consciencia

Se jogador de futebol tem consciência, os jogadores do Santos após a eliminação da Libertadores das Américas estão passando por crise de consciência;

Não se pode dizer que quem chega a uma semi-final de Libertadora como o Corinthians chegou, não tivesse condições de ganhar do Santos, assim como ganhou a primeira partida por 1x0 e empataram em 1x1 no Pacaembu na segunda partida;

É muito fácil entender o que aconteceu a partir do fim do segundo jogo e nos dias que se seguiram, pelas declarações e comportamento da figura do presidente santista, seus comentários e comentários dos jogadores do Santos conformado elogiando o time adversário como se tivessem sido eliminado de um torneio amistoso;

O Santos perdeu o primeiro jogo, mas jogando bola, no primeiro tempo do segundo jogo o Santos ganhou de 1x0, jogando bola, no segundo tempo, os jogadores do Santos não acertavam um passe, e fazendo jogadas dispersivas;

O Juan por exemplo pegou uma bola próximo da lateral na intermediaria ao invés de avançar até a linha de fundo e cruzar deu um bicudo de forma dispersiva, talvez não fez a jogada correta pois sabia que la não iria nenhum companheiro para finalizar a jogada;

Observa-se que na jogado do lance do gol do Corinthians logo aos três minutos do segundo tempo, o zagueiro Durval deixou de exercer uma das poucas qualidades que é sua eficiência nas bolas aérea e esquivou-se da bola, a qual sobrou para o Danilo que dominou sozinho e fez o gol;

É só ver o tape do jogo e pode-se observar inúmeros outros detalhes que compromete o caráter profissional de qualquer cidadão, para confirmar essa leitura o presidente do Santos no dia apareceu em foto para o Brasil inteiro ver abraçado com o Sr. Marin presidente da CBF;

Pode-se começar a imaginar que esse Sr. Marin como presidente da CBF, ninguém terá saudades do Ricardo Teixeira;

Quando será, ou será que acontecerá um dia, uma equipe de profissionais que ao receber ordem superior para não lutar, procure se unir em consenso e cumprir suas obrigações com mais dignidade ainda;

Esse time do Santos nos últimos dois anos disputou vários títulos, todas as finais que lutou até o ultimo minuto as ganhou, as duas que perdeu não lutou com dignidade, que não se culpe os jogadores pois esses são subalternos, empregados cumpridores de ordem superiores, mas se repudiem principalmente os dirigentes dos clubes e os presidentes das federações, pela falta de honradez e desonestidade.

Alguém disse e serve para quem tem honradez: "É preferível o amargo sabor da derrota do que a vergonha de não haver lutado dignidade".

Silveira.