sábado, 23 de maio de 2015

MANIPULAÇÃO DE RESULTADO

O orçamento de uma nação corresponde a projeção e as necessidades sociais da União, logo deve ser revisado, uma vez aprovado o orçamento a luz das necessidades sociais do pais, não há que se mexer, sob pena de se configurar fraude, manipulação de resultado;

As verbas orçadas se equivalem ao resultado e demonstrações de elementos pré contábeis, para que se possa nortear o período em curso, no decorrer do período surgem alterações quanto a realizações e não realizações das variáveis, fazendo-se ajustes tão somente no final do período;

A luz da aprovação do ajuste fiscal aprovado em R$ 69 bilhões, vem o senador Aécio Neves criticar em relação a boa pratica contábil e, o Conselho Federal de Contabilidade se manifestar, prostrado sob as normas internacionais de contabilidade, nem um nem outro, ofereceram para a sociedade a clareza quanto ao ato e fato da nocividade do ajuste fiscal;

Quando se fala em ajuste fiscal, fala-se de fraudes legalizadas, pois impõem a sociedade sacrifícios, atingindo aos menos favorecidos, seguimentos produtivos, ora, quando se inviabiliza a continuidade produtiva entra-se em decadência, tem-se por consequência a baixa arrecadação de impostos e as empresas entram em inadimplência quanto ao recolhimentos dos tributos;

Vejamos então: ajuste fiscal não é uma medida impopular para o governo, desestruturar um orçamento é cometer falta grave perante a sociedade, se temos uma necessidade, o caminho é favorecer aos segmentos produtivos aumentarem suas receitas, consequentemente o governo arrecadará mais impostos e assim, cumpre as necessidades sociais quanto explicitas à luz dos elementos orçados, sem elevar as alíquotas dos impostos;

A questão é, quem governa a economia já globalizada é o sistema anonimo financeiro, mesmo eu, que tenho um raciocínio que não chega ao mediano, sei que o Brasil resistiu até agora, porém, com o golpe financeiro que o governo FHC deu no Brasil, privatizando todos os Banco públicos estaduais, o governo brasileiro esta sob a sola da politica dos bancos privados internacionais;

Essa é uma matéria extensa, mas basta por ora, sugerir ao senador Aécio Neves que não soprou o bafómetro, fazer curso de contabilidade, para que assim possa discernir a diferença da boa pratica contábil, pois a boa pratica contábil se aplica no decorrer do período em curso, à luz dos elementos projetados em orçamentos, e quanto à ajuste fiscal, fez parte do seu discurso de campanha, são procedimentos extra contábeis, que não converge com a lisura do profissional de contábil;

Quanto ao Conselho Federal de Contabilidade, questione quanto as normas e modificações contábeis inseridas de acordo com as normas internacionais, principalmente no que tange as empresas publicas, pois os governos estão endividados, endividamento é caixa estourado, os bancos aumentam seus lucros, os grandes clubes do futebol estão endividados, os ídolos continuam enriquecendo, pergunto? Como isso acontece? E daí vem o Joaquim Levy com ajuste fiscal?;

Ora pois, diante da conjuntura globalizada onde o sistema financeiro anonimo é que dita (é dita de ditadura mesmo), as normas, não há que se falar em contabilidade e normas internacionais, os registros dos valores contábeis de elementos tangíveis devem refletir os estoques físicos pelas suas avaliações, quanto que elementos não tangíveis, devem sere registrados com valores simbólicos.   

Silveira.     

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